Revista de Ciencias Humanas y Sociales. FEC-LUZ 
doenças  que  contribuem  para  a  consumação  do  ato,  essas  ligadas  ao 
transtorno  de  personalidade,  depressão,  alcoolismo,  doenças  mentais  e 
outras que, requer do indivíduo e da família, sensibilidade emocional ao 
identificar condutas que vêm comprometer o futuro dessas pessoas. 
Dentre  as  diversas  profissões  consideradas  estressantes  hoje  em 
dia,  chama-se  a  atenção  das forças  policiais  hoje  no  país,  sendo  que  o 
número de  suicídio entre os policiais tem aumentado cada vez mais  ao 
ponto que, o suicídio causa mais mortes de policiais do que confronto em 
serviço,  em  suma,  grande  parcela  não  procura  auxílio  na  corporação, 
temendo  ser  taxados  como  frágeis  e  incompetentes,  sendo  que  ao 
procurarem  socorro,  as  corporações  não  conseguem  dar  o  auxílio 
necessário. Posto isso, tem-se que o Estado deve fornecer mais auxílio a 
esses  agentes  de  segurança  pública  que  embora  estejam  a  serviço  do 
governo em prol da população, em vez de enfrentar o crime e a desordem 
pública, muitos  têm enfrentado a  si mesmo  cogitando tirar sua  própria 
vida. 
Por  outro  lado,  fatores  extrínsecos  como  o  desemprego, 
ociosidade  em  idade  avançada  e  outros,  foram  considerados  fatores 
preponderantes  que  levaram  suicídios  em  massa,  devendo  o  poder 
público  também  propor  políticas  para  a  3ª  idade  e  promover 
desenvolvimento  econômico  para  majorar  a  taxa  de  empregos  hoje  no 
país, só assim, frente a menos desigualdade, assistência social e dignidade 
a  sociedade  não  precisará  se  preocupar  com  requisitos  básicos  de 
sobrevivência e nisso, terão mais qualidade de vida e sanidade mental. 
Os  direitos  humanos  e  fundamentais  que  fortalecem  o  direito  à 
vida, aduzem a importância do governo em garantir vida e sua qualidade a 
todas as pessoas, esse dever coaduna com tratados internacionais a favor 
da  vida  que,  sendo  o  cerne  dos  demais  direitos,  está  interligado  ao 
princípio  da  dignidade  da  pessoa  humana,  coagindo  sempre  o  poder 
público  nos  moldes  da  legislação  e  da  Constituição  Federal,  salvo 
exceções, preservar a vida acima de tudo e por meio dela, fornece meios 
que reforçam a dignidade. 
As políticas públicas que dão a diretriz ao governo para a tratativa 
de um problema social, realçam o  dever do Estado por meio delas em 
cumprir  seu  papel  de  prestador  e  garantidor  de  direitos  básicos  e 
fundamentais  ao  homem.  Assim,  atinente  o  suicídio,  é  cediço  que  o 
governo em todas as esferas de poder procura dirimir a mortalidade por 
essa  celeuma,  vez  que  os  órgãos  públicos  que  prestam  atendimento, 
orientação,  acompanhamento  e  tratamento  médico, dentro  do  possível,